domingo, 30 de setembro de 2012

A vida é resumida a um risco! Um risco no chão, a lembrança de quem já foi um dia alguém preenchido! Na pista em meio aos veículos uma vida passageira ficou!

A beleza do sorriso expressa a simpatia e o afeto sem esconder as amarguras. As amizades confraternas externizadas e muito profundas são mais que simples companheirismo ou coleguismo, elas travam uma batalha do bem que busca a superação da insanidade do ambiente social. As mentes insanas que ocupam-se de degradar os valores construidos nos seios das famílias não terão forças para romper este laço fortificado, protegido que é a manutenção permanente do vínculo cúmplice do amor verdadeiro. Mais que franquia de boa vivência é o pêndulo do equilíbrio da ordem afetiva e sentimental. Mais do que amizade a cumplicidade faz superar a barreira das inseguranças do ser!

Isolados em um mundo de barreiras e impedidos de locomoverem-se livremente os seres humanos, estatizados, perplexos com o cotidiano de vias velozes e mortais, questionam a modernidade, as cidades e o próximo. O que deveria trazer progresso regride, o que deveria aliviar enerva, mas nossa capacidade de equilíbrio é testada sem a força, ainda, sucumbir! Devemos, como sociedade encontrar nosso caminho para a liberdade cidadã!

A arquitetura de uma cidade, além de concepção e ocupação humana, é complementada pela natureza presente e de um espírito de convivência. Não adianta fazer a manutenção da beleza estética sem cuidar das pessoas e dos animais que convivem neste mesmo ambiente. Mas a certeza da dimensão infinita das possibilidades nos deixa o menu aberto e as combinações todas disponíveis para alimentar nossa alma metropolitana!

As linhas tênues do amanhecer transformam-se no prelúdio do entardecer com muita facilidade. A manhã e a noite são portadores da penumbra. A alvorada anuncia o novo com os tons alegres, dourados vivos, reluzentes, já o pôr do sol devasta o dia com seus tons tristes e deprimentes. Mas a vida é somente um pedaço, um dia somente. Não podemos queimar nossa alegria nem desconsiderar a tristeza, mas controlar os tons do cotidiano em nossa luz!